A Dúvida, comumente, é “maior” e de cara mostra sua força, como uma demência, ela instiga seus sentimentos. Inclusive, o Duvidoso, com isso ela se multiplica exponencialmente, os fortes saem do buraco antes de serem consumidos pela própria mente, os fracos são consumidos e possuídos por tal ser desconhecido.
Ambos amadores possuem a mesma postura: observadores, pensadores, cautelosos e seu maior feito é se julgar inferior, não que esteja errado, o fato de se julgar inferior de uma certa forma o torna inferior, e embora a duvida sobre este conceito não seja concreta uma de suas maiores características se apresenta aqui, o poder da “demência”.
E em um mundo de dúvida vivemos o prazeroso; qual seria a graça se soubéssemos quem nos ama e a quem devemos amar? A duvida, assim como o proibido, torna o prazer da vitoria mais saboroso, assim como o da derrota, mais amargo, criando um “desvio padrão” de emoções. Nos perdemos tentando entender este complexo. No fim entendemos, mas não compreendemos que nós mesmos somos o maior poço de duvida, e sem sombra de duvida a única certeza que temos é que de uma ou de outra forma... somos amadores.