domingo, 29 de março de 2009

Ela a todo instante

Abro os olhos e somente o que vejo é ela, radiante como sol. Ou seria ela, o Sol da minha vida? Díficil saber. Pelo menos agora. Então o que eu faço? Fecho os olhos, na tentativa de esquecê-la um pouco. Um pouco? Pouco consigo, isso sim. Quando fecho meus olhos, ela não sai da minha cabeça. Passo a pensar que estou a ficar louco, ou no mínimo obcecado. Mas a verdade é que eu nem sei o que penso, o que sinto. Sei somente o que sei, e este sou eu sendo eu mesmo. Tem quem entenda todos os tipos de sentimento, ou pelo menos ache isso. Tem quem entenda o suficiente. Mas sempre tem sentimento que é indefinido. O fato é que toda vez que a vejo, eu fico tipo assim, diferente. Talvez como se eu fosse aquele destinado a estar com ela. O pior é não saber o que ela pensa, ou mesmo saber se existe reciprocidade. Todavia, acho que não devo desistir dela. Não mesmo. Por que desistir se tão longe eu cheguei. Afinal desistir seria afirmar para todos que devemos abandonar nosso sonhos difíceis ou mesmo aqueles impossíveis, tudo no intuito de sofrer menos. Sofrimento. Eu adoro! Adoro sofrer quando estou certo, adoro sofrer quando vale a pena. E ela vale. Cada minuto de sofrimento. Quero ela, a todo instante, a todo momento. Ao meu lado. Porém, neste momento tudo que posso dizer a ela é 'te quero', e tudo que posso oferecer é carinho. Tudo o mais que ela quiser, só posso oferecer depois. Um dia.Bem, quem sabe.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Vida universitária

Responsabilidade é uma coisa engraçada. Já notou isso? Você sempre se acha responsável o suficiente pra dizer que é uma pessoal responsável, e quando você o é, notamos a diferença que as coisas tomam rumo para você. Tudo é um pouco mais simples e complexo ao mesmo tempo. Ok, eu explico. No trabalho, por exemplo, é de se esperar que toda pessoa seja responsável. Bem, eles existem, claro. Esses, fazem o trabalho da melhor maneira possível, ou seja, de forma eficiente e bem feito. Mas, bem... sempre tem os irresponsáveis. São aqueles que ora ou outra aprontam uma. Na universidade, a pessoa aprende que responsabilidade é estudar, tirar boas notas e se formar. Talvez seja isso mesmo, ou talvez seja algo muito maior. Mas não cabe a mim decidir isso, mas cabe uma análise menos, digamos, simplista.Por que, veja bem, a universidade é muito mais do que simplesmente um local para se formar profissionais; é um local onde há um imenso e incessante choque de culturas e identidades. Ou seja, a vida lá, é também participar não somente das aulas, mas também dos eventos sócio-culturais que ocorrem em seu interior. Muitos estudantes entram e saem das suas faculdades sem saber, por exemplo, ao menos quem foi o último reitor. Ser um estudante "ativo" é debater, protestar, formar opiniões e também ouvi-las. Como diria Fernando Pessoa: "Tudo vale a pena, se a alma não é pequena.". Acho que ele quis dizer: vamos aproveitar, não levar a vida tão a sério, ser despojado. Aproveite para conhecer novas pessoas, novas culturas, novos costumes, novas crenças e estilos. Faça amigos, inimigos, namorados e até ex-namorados. Participe! E seja, de fato, a "elite" intelectual deste país.